Imagine que você está andando pelos corredores do seu hospital quando nota um paciente gesticulando com ansiedade.

Ele tenta, em vão, comunicar-se com a equipe médica. Esse paciente é surdo e depende da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para expressar suas necessidades. Sem profissionais habilitados em Libras, como ele poderá receber o cuidado que merece?

Uma questão de empatia e humanidade

A comunicação é a base do atendimento de saúde de qualidade. Quando um paciente não consegue expressar suas dores, medos ou sintomas, o risco de diagnósticos errados e tratamentos inadequados aumenta.

Fato é que a falta de comunicação eficaz pode gerar sentimentos de isolamento e ansiedade no paciente, afetando sua recuperação.

Integrar Libras em hospitais e clínicas, muito mais do que uma questão de acessibilidade, é um investimento na excelência do serviço prestado. Ao contar intérpretes especializados, você demonstra compromisso com a inclusão e respeito aos direitos humanos.

Contra dados não há argumentos

Dados do IBGE indicam que cerca de 10 milhões de brasileiros possuem algum grau de deficiência auditiva, sendo que mais de 2 milhões são surdos profundos. Ignorar essa parcela significativa da população é fechar as portas para um atendimento verdadeiramente humanizado.

Além disso, a inclusão de Libras pode ser um diferencial competitivo para o seu hospital. Em um mercado cada vez mais preocupado com responsabilidade social e qualidade no atendimento, oferecer serviços acessíveis a todos os pacientes é garantia de elevar a reputação da sua instituição.

A chance de fazer a coisa certa

Não espere que uma situação crítica aconteça para agir. A saúde é um direito universal e a comunicação é o primeiro passo para garanti-lo.

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