A Inteligência Artificial (IA) está redesenhando o futuro da saúde em escala global. Mais do que uma promessa tecnológica, a IA já é uma ferramenta estratégica capaz de otimizar diagnósticos, personalizar tratamentos e revolucionar a gestão hospitalar.

No entanto, para que todo o seu potencial seja liberado, um elemento é fundamental: a interoperabilidade.

A capacidade de diferentes sistemas e fontes de dados se comunicarem de forma fluida é o que transforma informações isoladas em cuidados verdadeiramente inteligentes e preditivos.

Nesse cenário de profunda transformação digital, a Sisqualis promoveu o seu 6º Webcast, um encontro que mergulhou no tema “IA na saúde: o poder da interoperabilidade nos cuidados inteligentes”.

O evento reuniu especialistas para debater os caminhos, desafios e, principalmente, as oportunidades que essa sinergia oferece ao ecossistema de saúde.

Panorama da IA na saúde: um mercado em ascensão

Não é exagero afirmar que o crescimento da Inteligência Artificial no setor da saúde é exponencial. Dados de mercado confirmam essa tendência, projetando que o mercado global de IA na saúde pode alcançar a marca de US$187,9 bilhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual composta de 37% entre 2022 e 2030.

Esse investimento massivo reflete a confiança do setor no poder da IA para gerar eficiência e valor. As aplicações práticas já são uma realidade e impactam diversas frentes:

• Apoio ao diagnóstico: Algoritmos analisam exames de imagem com uma precisão e velocidade que auxiliam radiologistas a identificar padrões sutis, acelerando a detecção de doenças.
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• Predição de riscos: Modelos de machine learning conseguem prever a probabilidade de um paciente desenvolver certas condições ou o risco de reinternação, permitindo uma medicina mais proativa.
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• Gestão operacional: A IA otimiza desde a agenda de centros cirúrgicos até a gestão de leitos e o controle de glosas, resultando em economia de recursos e maior eficiência hospitalar.

A Interoperabilidade como chave para a Inteligência Artificial otimizada

Durante o webcast, ficou claro que a interoperabilidade é uma ferramenta fundamental para a aplicação bem-sucedida da IA. Sem a integração de sistemas – como prontuários eletrônicos, sistemas de laboratório (LIS) e de radiologia (RIS/PACS) –, a IA trabalha com dados fragmentados e de baixa qualidade, seguindo a máxima “garbage in, garbage out” (lixo entra, lixo sai).

A integração permite que os algoritmos tenham uma visão 360º do paciente, correlacionando informações clínicas, laboratoriais e de imagem. Isso impacta diretamente a tomada de decisão clínica, fornecendo aos médicos insights mais ricos e embasados, além de otimizar todo o fluxo de trabalho hospitalar.

Destaques do Webcast #6

O evento contou com a moderação de Guilherme Barros (CEO da Sisqualis), que trouxe a perspectiva de negócios e integração, e a presença de Antônio Cavalcanti (Head de IA do Fibbo), que compartilhou uma visão aprofundada sobre inovação e aplicações práticas da tecnologia.

Entre os principais pontos abordados, se destacam:

• IA e interoperabilidade se complementam: Antônio Cavalcanti desmistificou a ideia de que a IA generativa é a única solução, explicando que diferentes técnicas de IA, desde o machine learning clássico até a visão computacional, podem ser aplicadas para resolver problemas específicos de forma mais eficiente e com melhor custo-benefício. A interoperabilidade é o que fornece os dados de qualidade para alimentar esses modelos.
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• Benefícios reais para todos: A união dessas tecnologias gera valor para o paciente, com diagnósticos mais rápidos e tratamentos personalizados; para os médicos, que ganham uma ferramenta poderosa de apoio à decisão; e para os gestores, que conseguem otimizar recursos e reduzir custos operacionais.
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• Tendências futuras: A conversa explorou como a IA está caminhando para uma era de “humanos aumentados”, onde a tecnologia amplifica as capacidades cognitivas dos profissionais. Também foram discutidos os impactos da computação quântica e a importância de focar em aplicações que gerem valor no curto e médio prazo.

O futuro é agora… E ele é interoperável

O Webcast #6 da Sisqualis reforçou que a Inteligência Artificial na saúde deixou de ser uma visão futurista para se tornar uma realidade palpável.

Contudo, seu sucesso e escalabilidade dependem diretamente de uma base sólida de interoperabilidade. Sem dados integrados e de qualidade, os melhores algoritmos não conseguem entregar os resultados transformadores que prometem.

A Sisqualis se orgulha de fomentar discussões tão relevantes e de atuar como uma ponte para a inovação, demonstrando que a colaboração entre tecnologia e saúde é o caminho para um cuidado mais inteligente e humano.

A combinação entre interoperabilidade e IA é, sem dúvida, o que elevará o nível da gestão e da assistência em saúde nos próximos anos.

Quer entender em profundidade como a Inteligência Artificial e a interoperabilidade estão evoluindo os cuidados em saúde? Assista aqui e fique por dentro dos insights compartilhados por especialistas de referência.